Construir o futuro

Águas de Carvalhelhos aposta em energia solar para reduzir pegada de carbono e eletrifica frota automóvel

A centenária Águas de Carvalhelhos, pioneira na introdução das embalagens PET (um polímero termoplástico 100% reciclável) no mercado nacional de água engarrafada, deu início em março de 2024 a um novo passo em direção à redução da pegada de carbono da marca. Trata-se do arranque operacional da unidade de produção para autoconsumo (UPAC) com 1.125 painéis fotovoltaicos, capazes de gerar ao ano 888.012 kWh. Um rendimento de energia verde que, em condições muito favoráveis, poderá permitir uma diminuição de cerca de 45% na atual fatura de eletricidade da empresa. A marca avançou também com a eletrificação da frota automóvel. Os dois passos permitem reduzir a emissão de 258,6 toneladas anuais de CO2 para atmosfera.

A UPAC de energia solar, que representa um investimento de cerca de 360 mil euros, é apenas uma das etapas de uma meta mais ampla: atingir a autonomia plena de energia elétrica, de uma forma faseada, nas duas unidades produtivas que a Águas de Carvalhelhos possui no concelho de Boticas (Vila Real). “A transição energética e o desenvolvimento sustentável são temas sempre presentes na Carvalhelhos, mas a elevada fatura de eletricidade e a grande instabilidade do mercado energético pesaram sobremaneira nesta tomada de decisão, contribuindo fortemente para que o investimento fosse aprazado para esta altura”, revela Fernando Macedo, responsável interno pelo dossiê e diretor do Departamento de Manutenção. Os 1.125 painéis fotovoltaicos instalados permitirão reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) na ordem das 165 toneladas anuais. Uma contribuição que não deixa de ser relevante para os objetivos de redução dos gases com efeito de estufa com que o nosso País se comprometeu, no roteiro para a neutralidade carbónica até 2050.

A empresa iniciou entretanto, em finais de março, mais uma etapa em direção à sustentabilidade ambiental, desta feita com a eletrificação da frota automóvel ao serviço desta. A substituição das viaturas (a gasóleo e a gasolina) pelas novas, 100% elétricas, aconteceu de forma faseada. Depois dos primeiros oito veículos elétricos a entrar em cena em março seguiram-se outros cinco, em abril. Trata-se de um passo que permitirá “poupar” a atmosfera aos efeitos nocivos de 93,6 toneladas de CO2 ao ano. A mudança vai contemplar também os empilhadores (movidos a gás) e prolongar-se-á pelos meses seguintes, até à reconversão gradual de todo o parque automóvel empresarial. Este é apenas mais um passo na direção de uma empresa ainda mais sustentável. Mas, todos somados, os pequenos passos acabam por fazer toda a diferença, em prol de um planeta mais limpo.